sábado, 19 de outubro de 2019

Juventude



                                              Mensagem de alunos contra a lei do álcool.
Se depender da juventude deste país, nos auto-destruiremos em pouquíssimo tempo...

domingo, 27 de maio de 2018

Portinho

Fiquei incrédulo quando descobri uma mancha de óleo escorrendo na parede da praia de Portinho e fui investigar lá em cima.





Descobri esta enorme poça de óleo queimado que escorre até em baixo. Além de muitos detritos de construção, o local é um contentor de óleo queimado a céu aberto a poluir esse paraíso natural que é o Portinho. Estão fazendo de tudo para estragar o nosso meio ambiente nos dias de hoje!

domingo, 29 de abril de 2018

quinta-feira, 12 de abril de 2018

O FUTURO ME ASSUSTA!

ISTO É REALMENTE SINISTRO!!!!!!

quinta-feira, 5 de abril de 2018

A situação catastrófica da praia negra

Atualmente uma enorme quantidade de águas sujas vão desembocar na praia negra. O cheiro é bastante desagradável e a imagem é verdadeiramente repugnante. O que acontece ali é uma verdadeira catástrofe ambiental mas parece que ninguém vê nada. E uma vez que daqui a pouco tempo o casino da gamboa será uma realidade, acredito que toda essa zona da praia negra deveria ser alvo de uma verdadeira operação de limpeza, pois senão iremos comprometer seriamente o nosso meio ambiente.













terça-feira, 16 de maio de 2017

Porque Preservar o Patrimônio Histórico

Demolição do antigo Centro Cultural Francês-Plateau / Foto:Nuno Lobo Linhares

O património Arquitetónico representa uma produção simbólica e material, repleta de diferentes valores e capaz de expressar as experiências sociais da nossa sociedade. Mas com o crescimento rápido e desordenado das nossas cidades, está a acontecer uma progressiva perda e descaracterização do Património Histórico, o que nos faz parar para pensar acerca da constante necessidade de transformação dos espaços urbanos, paralelo à qualidade ambiental e preservação do património construído. Nossa cidade não se resume em ser apenas dormitório para seus habitantes, ou o espaço no qual ganhamos o pão de cada dia. Aqui vivem seres humanos que possuem memória própria e são parte de uma história. Por isso, não passa despercebido a ninguém essa destruição da casa de seus antepassados, de antigos cinemas, bares, teatros e outros edifícios históricos. Toda essa destruição para dar lugar ao automóvel ou a edifícios gigantes de ferro e cimento que deixarão nossas cidades mais poluídas, sem emoção e os seus habitantes com menos identidade e identificação com o o local onde vivem. Quando essa moda de modernismo passar (assim como já passou em muitas cidades mais desenvolvidas) o homem sempre se volta para a busca do passado, de suas memórias. Uma espécie de saudade da época em que as nossas cidades eram mais humanas, em que o homem tinha mais tempo para sentar numa praça e sonhar acordado com o seu futuro. E é exatamente nesse momento em que começamos a tentar voltar para trás, para o passado em que tínhamos cidades mais humanas, é que nos depararemos com a triste realidade de que já está tudo destruído e nada mais podemos fazer...
E aí já não poderemos salvar nada, meu amigo, pois já teremos demolido o último sobrado, estilhaçado a última janela, desmoronado a ultima parede de tijolos e despedaçado completamente o nosso sonho de manter um património histórico do qual valia a pena termos uma memória viva.

Assim, a memória coletiva da nossa cidade está nos seus velhos edifícios. Eles são o testemunho mudo, porém valioso, de um passado distante. Servem para transmitir às gerações futuras os episódios históricos que neles tiveram lugar e também como referência urbana e arquitetónica para o nosso momento atual. Preservá-los não serve só para os turistas tirarem fotos ou para mostrarmos aos nossos filhos e netos, mas para que as gerações vindouras possam sentir a visão de uma cidade humana e como se vive nela.
Como disse o historiador Leandro Silva Telles Uma cidade sem seus velhos edifícios é como um homem sem memória 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Reconstrução da Sé Catedral


Essa é a minha opinião do que deveria ser feito em vez da reconstrução da Sé Catedral.
Um tela plástica transparente que mostra na totalidade como era o edifício nos seus tempos áureos, que se enquadra perfeitamente na edificação existente quando o visitante se encontra num determinado ponto de vista.
Pessoalmente acredito que ninguém poderá garantir que a reconstrução será fiável.
Deverá sim ser preservada como ela está, após bombardeios, tempestades e tudo pelo qual ela passou ao longo dos séculos.
Reconstrui-la, para mim, seria a mesma coisa que apagar toda a sua história...

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Engenharia Nacional



Desconheço o autor mas essa escadaria com pneus usados em Ponta de água é algo merecedor de destaque. Um exemplo a ser seguido.

domingo, 31 de agosto de 2014

Valorizar o trabalho de um povo

Nesses tempos modernos que correm, em que as gentes parecem conspirar silenciosamente para o fracasso de tudo e de todos, sinto que faltam elogios, criticas positivas e gestos imbuídos de boa fé na nossa sociedade.
Se nos observarmos de perto, não temos confiança em ninguém e acreditamos em pouquíssima coisa. Além disso e mais importante de tudo, comunicamos deficientemente entre nós. Não valorizamos feitos, gestos ou o bom trabalho realizado por ninguém, seja colega de trabalho, vizinho ou um ilustre desconhecido que mereça efetivamente que seu trabalho seja reconhecido.
Nessa nossa deslocação a Angola encontramos esse exemplo de outdoor que reconhece e instiga o povo ao trabalho. É um gesto pequeno mas que pode significar muito (quando bem recebido!). Dessa maneira pode-se inspirar, incutir e orientar nosso povo ao trabalho sério e honesto; dando ainda a possibilidade de expor ou reconhecer publicamente os trabalhos merecedores de distinção.

Valeu como uma boa inspiração para as nossas bandas. Ao trabalho!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Acerca do consumo energético necessário para atender ao conforto térmico dos edifícios "modernos"

Nos dias de hoje, o conforto térmico dos edifícios já não é pensado nos mesmos moldes que antigamente. Se antes uma das questões fulcrais do projecto dos edifícios relacionava-se a beneficiar os espaços projectados de uma ventilação natural e suficiente para dispensar o uso de ventilação artificial, hoje em dia, igualmente à inversão de prioridades e valores da sociedade moderna, também procede-se de maneira inversa ao munir os edifícios projectados de quase nenhuma ventilação natural e de ventilação artificial por vezes excessiva.
É importante atentarmos para o facto de que quanto mais aparelhos de ar condicionado existirem no edifício, maior será a quantidade de energia consumida pelo mesmo! E, se uma cidade possuir cada dia mais edifícios semelhantes, terá que ser capaz de produzir cada vez mais energia para atender a essa crescente demanda energética.
Isso sem falar na questão estética decorrente dessa crescente proliferação de aparelhos de ar condicionado nas fachadas dos edifícios "modernos", o que muitas vezes é feito de maneira independente, e que acaba por provocar um choque entre a localização dos aparelhos e a localização dos elementos verticais de desenho dos alçados, tendo em conta que os alçados resultam do somatório dos vários elementos verticais do edifício.
Assim sendo, nos dias que correm, essa troca entre o interior & o exterior dos edifícios, essa renovação do ar entre o espaço interno e o externo, não é prevista, chegando até por vezes a ser considerado como indesejável, uma vez que se considera que o clima encontra-se cada vez mais inóspito, desejando-se por isso que os ambientes internos sejam inteiramente planeados e programados aos mínimos detalhes.

Esse desequilíbrio entre o ambiente interno das edificações e o ambiente exterior é a questão que quero aqui analisar.


Concluímos então que edifícios com ventilação e consequentemente conforto ambiental deficiente implicam no uso de equipamentos de ventilação artificiais, o que por sua vez, terá consequências directas no aumento de consumo de energia do edifício, assim como o excesso de aparelhos de ar condicionado que passarão a ser fixados ao longo de sua fachada.

Infinite Atelier – Arquitectura, Urbanismo & Arte gráfica – Janeiro 2014
Arqº Nilton de Melo Spencer L. Santos - Sócio-Gerente
Infinite - Criando Infinitas possibilidades