Urbanismo
visionário não deveria ser exclusivo das civilizações tecnologicamente mais avançadas,
mas sim específica das menos desenvolvidas, que, embora desfrutando de menos comodidades,
possuem muito mais sonhos de ascender daquela para outra realidade » uma
realidade ecologicamente sustentável & mais eficiente.
A introdução
de materiais inovadores, cidades construídas a partir de resíduos (plástico
para a fenestração, compostos orgânicos para andaimes temporários, metais para
as estruturas principais; maior eficiência relativamente ao conforto térmico
& responsabilidade ambiental. Transporte inteligente, uso eficiente de
recursos, geração energética, produção de alimentos e tratamento de resíduos. Essas
mudanças ainda levariam 100 a 150 anos para materializarem-se nos países mais
desenvolvidos.
Elevadores
que transitam entre 10 andares não mais serão suficientes. Falo de 100 ou 200
andares, tanto no subsolo como acima dele. O urbanismo auto suficiente será uma
realidade, porque seremos capazes de ocupar um terreno, extraindo os recursos
naturais necessários sem poluir as áreas circundantes & o ar envolvente.
Não importa quando conseguiremos
alcançar esse nível de desenvolvimento, mas sim que ele um dia indubitavelmente
chegará.
O
planeamento de raiz das cidades, projectando concomitantemente as redes de
infraestruturas, transportes e de comunicação.
Será notória a facilidade
de acesso, adaptação & integração do novo sistema quando forem necessários
melhoramentos nas redes já preexistentes, sem constrangimentos tipo "esburacar
todo o piso da cidade". O sistema de redes de telecomunicações terão um
papel fundamental nesse novo processo de desenho das metrópoles. Mas
desenvolveremos esse capítulo mais adiante. Obrigado pela sua visita.